sábado, 23 de fevereiro de 2019

Diário da escola do dia 22/02/2019

Essa sexta-feira era o dia em que eu e a Val íamos fazer a apresentação com a turma que acompanhamos, logo cedo a professora Andrea me ligou me lembrando de que eu tinha que apresentar e passando algumas orientações, porém como começa hoje as prévias de carnaval, o trânsito estava muito grande e o ônibus demorou muito mais do que o normal atrapalhando os meus planos de chegar cedo e combinar com os outros bolsistas e com o professor Ricardo como podíamos fazer a apresentação, usei o meu restinho de internet pra falar no grupo das bolsistas que acompanham aquela turma que iria me atrasar e as minhas ideias, elas combinaram de falar com o professor. Cheguei super atrasada, nos últimos 40 minutos da segunda aula, sentei perto dos bolsistas do PIBID e as meninas me informaram que o professor remarcou a apresentação para segunda-feira para que nós não influenciássemos os alunos na escolha da literatura que eles querem trabalhar, eu fiquei meia perdida. No fim da aula o professor nos chamou na frente para conversarmos com os alunos, e eu ainda não tinha entendido o que era pra fazer, perguntamos o que eles gostavam de ler, e aí começou aquela falação na sala, todo mundo falando um monte obra literária, teve um momento que começaram a falar só filmes, e o professor anotou alguns e passou para casa que cada um trouxesse para a próxima aula uma obra literária para que eles votem qual vai ser trabalhada.  
Quando eu estava voltando pra casa fiquei pensando sobre isso, e me lembrei de mim quando era aluna do ensino fundamental, e fiquei meio em dúvida se realmente a nossa apresentação ser depois da escolha funcionaria, porque a maioria dos alunos citaram filmes, mas assistir um filme é uma coisa e ler um livro é outra, eu ainda hoje não conseguiria ler um livro da maioria dos filmes que eu assisto. Acredito que é interessante que eles reflitam no livro que eles realmente vão se interessar em ler para criar um gosto pela leitura, assim como foi comigo.  

Diário da escola do dia 21/02/2019

Hoje fui acompanhar a turma da professora Edilene para fazer minha apresentação. Quando cheguei na sala fiquei surpresa, porque não sabia que são alunos mais novos que os do professor Ricardo, eram todos bem pequenos, uma gracinha. Como tínhamos combinado ontem na reunião, enquanto eu fazia a apresentação os outros bolsistas tinham que observar a reação dos alunos e anotar tudo.  
Então a professora me deu espaço pra falar, como foi a primeira vez, eu não sabia muito como podia deixar menos com cara de aula e mais com uma cara de conversa, então fiquei lá na frente e todos com o caderno fechado me olhando, contei como conheci a Malala, e que antes dela eu achava que não gostava de ler, tentei falar de uma forma que ele entendessem, sem aquelas palavras difíceis que ninguém entende nada, e que mostrasse que aquilo não era nada forma e sim uma conversa. Quando eu falei o livro que eu comecei a ler foi o da Malala, na hora um menino do fundo levantou a mão e falou que eles haviam estudado sobre ela dois anos, perguntei se gostaram e ele disse que sim, então continuei contando a história da Malala e ele fazia sinais com a cabeça concordando e depois disse que havia assistido o documentário dela também, as meninas da frente olhavam com o olhar fixo pra mim, e cada vez que eu falava que tem lugares que meninas não podem estudar e que a Malala luta para que meninas possam estudar, fazia questão de olhar pra elas e reparava que a maioria estava prestando bastante atenção. Terminei a apresentação e o menino do fundo puxou as palmas, achei uma gracinha porque a expressão corporal dele quando puxou as palmas mostrava um entusiasmo. Combinei com a professora de ir na outra turma na segunda-feira. 

Reunião do dia 20/02/2019

Segunda-feira conversei com a professora Andrea, e ela me pediu que eu apresentasse a minha experiência de leitura nessa reunião do PIBID, então me preparei para a apresentação.  
Nesse encontro de quarta-feira, eu e Val iriamos apresentar nossas experiências de leitura, que são bem diferentes, mas é importante para ajudarmos os alunos do Colégio Onélia Campelo. 
A minha experiência de como começou está toda relatada na resenha do livro Eu sou Malala, que eu fiz no meu primeiro semestre. A Val, por outro lado, tem uma história de contato com a leitura que começou bem cedo, achei bem interessante, porque é bem diferente da minha história. Combinamos na reunião de que eu e Val faríamos essa apresentação em todas as turmas que o PIBID trabalha, com o objetivo de contar a nossa experiência e deixar com que eles tenham a experiência deles, onde eles descubram qual é o tipo de livro que eles gostam, o objetivo do projeto é ouvir os alunos. A professora me emprestou os livros e o DVD que ela tem da Malala para que eu levasse para os alunos verem os diferentes tipos de linguagem que tem a história dela. Meu primeiro dia de apresentação será amanhã de manhã, na turma da professora Edilene.  



Diário da escola do dia 18/02/2019

As aulas começaram na semana passada, mas como eu estava em um congresso na Bahia, não tive como estar presente no primeiro contato dos bolsistas do pibid com a turma nova. Bom, então o meu primeiro contato foi dia 18.  
Como na turma do ano passado estávamos primeiramente observando para colocarmos projetos em prática esse ano, já chegamos participando mais das aulas. Para essa aula o professor tinha pedido que levássemos exemplos de subtemas para os alunos fazer introduções de redação. Como eu peguei o bonde andando, tentei deixar as minhas companheiras falarem mais... 
Essa turma é mais cheia, alguns rostos conhecidos do ano passado, que eu não imaginava que reprovariam. A sala estava organizada, e os alunos já haviam se separado em seus grupinhos.  
Eu, Val e Welita fizemos a abertura  e então o professor interrompeu e perguntou quem fez a atividade que ele tinha mandado para casa, que era uma introdução com o tema pais e filhos, por mais que tivesse muita gente conversando, percebi que muitos alunos estavam com aquele rosto de “eu tentei mas não entendi”, e então só um menino levantou a mão, um menino lá no fundo, sentado junto com um grupinho de meninas que conversam bastante, o professor pediu o caderno dele, leu em voz alta e corrigiu, enquanto o professor lia outras meninas da frente acenaram que tinham uma estrutura pronta e uma delas entregou o caderno para a Welita ler, mas logo que o professor corrigiu o trabalho do menino do fundo, ela logo pediu o caderno dela de volta. Então, Val colocou os subtemas na lousa e pedimos que eles escolhessem um e fizessem uma introdução e nos chamassem se precisassem de ajuda. Eu fui direto no único menino que tinha feito a atividade de casa, perguntei se ele sabia como era a estrutura de uma redação e ele me disse que não lembrava, então eu expliquei, e dei algumas orientações, e então ele começou a fazer. Eu, Val e Welita ficamos andando pela sala e conversando com os alunos pra orienta-los, fui no grupinho das meninas do fundão, perguntei se elas precisavam de ajuda e a primeira resposta foi “não”, mas como eu percebi que não estavam fazendo insisti, perguntei qual era o subtema que cada uma havia escolhido e então elas disseram que não sabiam o que era pra fazer e nem como fazer, peguei uma cadeira, sentei e comecei a explicar a atividade, elas também não sabiam a estrutura de uma redação, escrevi no caderno de uma delas e pedi só para fazer uma introdução de umas 6 linhas, e elas fizeram... Fui andando pela sala, as meninas também... Até que em um momento eu sentei, e uma menina olhou pra mim e me chamou me pedindo orientações, ela estava bem interessada em fazer, só não tinha ideia do que escrever, então começamos a conversar, disse pra ela escolher o subtema que ela sabia mais sobre o assunto porque seria mais fácil para desenvolver, ela escolheu “violência doméstica e a relação de pais e filhos” começamos a falar sobre o assunto, um menino que estava na frente virou e participou da conversa, algum tempo depois ela me revelou que não conseguia pensar porque estava cheia de problemas pessoais, pedi que ela tentasse não se preocupar muito e começamos a conversar sobre livros, perguntei se ela gostava de ler e ela me contou que está terminando de ler “A culpa é das estrelas” aproveitei a oportunidade e perguntei se ela não queria escrever uma resenha sobre o livro para me dar, ela ficou meia assim e disse que tentaria.  

Reunião do dia 30/01/2019

Nesse nosso segundo encontro de formação continuamos discutindo a BNCC (2017) com o foco na tecnologia no cotidiano escolar. 
Objetivo: 
Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica;  
Conhecer e explorar diversas práticas de linguagens (artística, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo; 
Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual motora, como libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital-, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação; 
Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica significativa, reflexiva e ética de formas práticas sociais (incluindo as escolares). Para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.  

É necessário que haja uma educação na tecnologia para o combate de fake news, por exemplo, em que teve uma grande responsabilidade nos resultados das eleições presidenciais de 2018. Mas é importante ressaltar o papel dela e como ela nos da a oportunidade de ter acesso a diferentes tipos de textos como gifs, memes fanfics e entre outros. 

Reunião do dia 23/01/2019

Durante o recesso os coordenadores enviaram trabalhos sobre o PCN, BNCC e OCEM para fazermos, então, nessa primeira reunião do ano, discutimos um pouco desses documentos.  
Os coordenadores levaram um material para fazermos uma discussão introdutória sobre ter ou não Currículos Oficiais (CO). 
Quem é contrário de ter um CO acredita que pela questão das diversidades, ter uma base curricular comum pode engessar o ensino, se opondo a esse argumento, os favoráveis acreditam que justamente por causa dessas diversidades, essa base curricular comum pode aproximar das realidades, apontando como um referencial de equilíbrio social.  
Uma base nacional comum curricular é um documento de orientações mínimas que sejam comuns (não necessariamente consensuais), elaborado por uma instância, como é a união. Ela funciona como um norte, e precisa ser flexível, não anulando os currículos locais que podem ser adequados de acordo com as diversidades.  
O PCN e BNCC em questões gerais serve para conhecer e refletir sobre os COs , para debater suas possibilidades e limites. Sendo suas limitações a falta de conteúdo de formação dos alunos e falta de conteúdo de formação de professores, também. As perspectivas para mexer com esses documentos é: é importante para políticas públicas para discussões acadêmicas. Esses documentos só farão efeitos reais, dentro da sala de aula, a longo prazo, e se fazer.  

Nessa reunião, também, foi apresentado pelos bolsistas que foram ao ENALIC, o que foi discutido no congresso, como foi a experiência de cada um e como foi a apresentação deles lá.  

Diário da escola 24/5/2019

Organizamos as apresentações e criamos a equipe de comunicação. Cada pibidiano está coordenando uma equipe para as apresentações que s...